Nos EUA 58% dos entrevistados disse se importar com questões que envolvam sustentabilidade. Aqui no Brasil não há pesquisas específicas mas vemos um aumento considerável de possas buscando alternativas mais “limpas” de consumo.
– AGRICULTURA: O Drink Business trouxe uma matéria bem interessante sobre agricultura regenerativa (leiam lá no site deles). Essas práticas não mudam do dia pra noite, mas é importante uma consciência geral sobre menor emissão de CO2, bem como sobre práticas que integrem mais outras culturas. Para isso, a prática da permacultura que significa “cultura permanente”é um sistema de muita valia, já que predispõe o planejamento de ambientes humanos sustentáveis que se utiliza de práticas agrícolas e sociais que respeitem o ecossistema local e proporcionam um equilíbrio maior. Mais do que falar em apenas orgânico ou biodinâmico, é preciso se atentar também ao contexto social. Falar de biodinâmico enquanto fuma um cigarro industrial e circula de carro importado não cola.
– MÃO DE OBRA: Vinho é feito por gente. Por mais que se mecanizem os processos, sem o homem nada é possível. Preocupações com trabalho escravo, com remuneração adequada e com criação de sistemas locais de produção são necessárias. Se se diz “natural” mas tem atitudes pessoais que divergem do “bem” que tanto direciona seus vinhos, caia fora.
– ENVASE: Aquela garrafona pesada que você insiste em achar que é sinal de vinho de alta qualidade custa muito mais ao ambiente. Eduque, compartilhe essa informação e contribua para que as pessoas busquem conteúdo na garrafa e não apenas formatos de envase específicos. Na mesma linha, tome vinho em lata, dê uma chance ao bag in box. E recicle. Sempre!
– CONSUMO CONSCIENTE: Não é só beber pouco. Ao consumir vinho, valorize o local, valorize quem trabalha por seu país, sua região, por sua cidade. Você está falando só em consumo de nacionais? Definitivamente não! Estou falando em apoiar quem paga impostos, quem emprega e quem movimenta a economia legalmente, tal qual você e eu fazemos. Diga não aos vinhos de entrada ilegal.
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