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Relembrando brevemente, os vinhos de Jerez podem ser elaborados com as uvas Palomino, Pedro Ximénez e Moscatel, serem secos até muito doces e passarem por dois processos bem distintos: biológico e oxidativo.
O processo biológico acontece nos barris com a formação de uma camada de levedura chamada flor, que protege o vinho do oxigênio .
O Jerez pode passar também pelo amadurecimento oxidativo, depois que essa película desaparece com adição de álcool vínico (que mata as leveduras) e o vinho passa a ser exposto ao oxigênio.
Importantíssimo na hora de degustar (especialmente os biológicos) ter em mãos um produto de qualidade e jovem no mercado (não são safrados, por isso essa dica vale ouro) como este que a @bellecaveimportadora me enviou exatamente pra contar que a importação fresquinha está disponível:
O Sánchez Romate Jerez Manzanilla “Viva La Pepa” é elaborado com Palomino Fino cultivadas em parcelas selecionadas da Viña Soledad, no distrito de Balbaína, com exposição oeste afim de receber as brisas refrescantes do mar.
Sua crianza biológica tem no mínimo três anos proporciona a máxima expressão do que é este vinho, um representante legítimo do microclima da Sanlúcar de Barrameda, com toda sua salinidade e frescor.
Se nunca provou Jerez, alerto que isso exige curiosidade e, no caso deste Manzanilla, umas azeitoninhas que afinam ainda mais suas características.
Até a próoxima taça, Keli Bergamo
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