Escrito por Roger Scruton (Editora Octavo) é um guia para pensar o vinho, um tributo ao prazer de degustar.
Já o li há algum tempo e hoje, procurando um material para uma degustação, achei trechos interessantes sobre harmonização de filosofia com vinho.
Já imaginou combinar o vinho adequado a cada filósofo? Pois Roger traz dicas interessantes (e divertidíssimas, vale a leitura da obra toda) e selecionei algumas para vocês:
– Platão : Clarete para A República, um Rosé leve para Fedro, um Manzanilla para Philebus, Borgonha para As Leis;
– Cícero: Paulliac;
– Santo Agostinho: Cabernet Sauvignon marroquino para Confissões e cerveja para A Cidade de Deus;
– Boécio: Mersault;
– Avicena: Kavaklidere tinto;
– Tomás de Aquino: Sangiovese;
– Bacon: Qualquer discussão das suas reflexões devem considerar o método comparativo, pelo que a recomendação é de seis vinhos da mesma uva, como cabernets do mundo;
– Descartes: Chateneauf-du-Pape;
– Kant: Malbec argentino;
– Hegel: Chianti Classico;
– Schopenhauer: Chardonnay neo zelandês;
– Nietzsche: Beaujolais com água com gás;
– Aristóteles: Para Metafísica apenas água.