O brunch é uma refeição de origem britânica e combina o café da manhã com almoço. Tradicionalmente acompanha coquetéis a base de vinhos ou estilos mais leves, e isso tem um motivo: muitos dos tradicionais pratos dos brunches levam ovos.
Os ovos tendem a fazer uma camada em nosso palato e dificultar a percepção do vinho e por isso acidez é sempre bem vinda.
Também não é hora de pensar em vinhos super encorpados ou complexos (e aí voltamos alguns posts quando falamos da energia da refeição).
Assim, algumas dicas para escolher os vinhos (além dos clássicos coquetéis clericot e mimosas) é buscar estilos leves, perfumados e com os que “se erre menos”, buscando combinações harmoniosas com tudo que há na mesa (toast, quiches, panquecas, frutas, etc.
– Champagne ou Espumantes de método tradicional: sim, eles combinam com tudo!
– Verdicchio, Chenin Blanc, Riesling e Chardonnay de clima quente sem barrica: Brancos de boa acidez e com boa fruta são ótimos parceiros, contornando bem a questão dos ovos e garantindo presença frente as muitas combinações.
– Rosé da Provence: Acidez e delicadeza para ir até a combinação com as frutas.
– Tintos não são os mais queridos neste momento, mas se optar por eles foque nos vinhos a base de Gamay como Beaujolais, Grenaches sem barrica e Pinot Noir.
– Espumante moscatel: busque um rótulo bem elaborado e equilibrado e tenha uma experiência sublime (especialmente com as frutas e pães adoçados).
Aproveite o domingo para um bom brunch em casa.
Até a próxima taça, Keli Bergamo
Fotos: Unplash