Burgenland é a região quase na divisa com a Hungria e que produz os melhores tintos da Áustria, além de vinhos doces de altíssima qualidade.
E é nela que se cultiva a maior parte da St. Laurent, esta uva que lembra muito a Pinot Noir. Sua provável origem é Niederösterreich, na própria Áustria e há registros de cultivo da mesma também na Alemanha.
Neste vinho, especialmente, além da categorização entre os Qualitätswein, uma outra denominação chamou atenção:
Pannobile: Trata-se de uma organização com 9 produtores independentes porém colaborativos. Visam manter seus vinhos em constante ação, crescente qualidade e desenvolvimento.
Todo ano escolhem em um júri rigoroso um de seus vinhos para representar sua produção. Dentre os brancos apenas as uvas perfeitamente maduras das variedades Pinot (Chardonnay, Pinot Gris e Pinot Blanc), e as nativas, que crescem dentro das vinhas definidas de Pannobile, podem ser vinificadas. Já com relação aos tintos, apenas as autóctones Zweigelt, Blaufräkisch e St. Laurent podem ser utilizadas. Ambas em varietais ou cortes. O movimento visa a colaboração sem perder o caráter familiar de cada um dos membros.
Para quem ficou curioso pelos vinhos austríacos, o site da @austrianwine é super completo.
Até a próxima taça, Keli Bergamo