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Eu tenho muitas histórias com o Merlot Terroir da @grupomiolo e por isso o escolhi para celebrar a data.
Lembro quando eu começava a me interessar pelos vinhos e li em uma publicação sobre o papel dos flying winemakers pelo mundo, especialmente sobre o trabalho de Michel Rolland. Tempos depois, participei de uma degustação e lá estava o primeiro exemplar deste vinho com a assinatura dele. Lembro do quão isso elevou o olhar das pessoas aos Merlots da vinícola e também o quão inovador soou à época (2005 mais ou menos).
De lá pra cá muito mudou, mas o start dado por este vinho ecoou em toda produção do Vale dos Vinhedos. Aliás, um papel importante para uma região que iniciava sua busca pela identidade e por seu potencial.
Degustei todas suas safras e tenho especial carinho pela 2012, a qual provei pela última vez no lançamento da 2020, este ano.
Também adoro colocá-lo às cegas com outros merlots do mundo e ver os degustadores surpresos.
E me surpreendi novamente ao ver que urge um perfil diferente, com mais elegância e um estilo mais próprio eu agora a vinícola persegue ao degustar as últimas safras.
Para mim o Merlot Terroir é um mensageiro da busca de identidade dos grandes Merlots do Vale dos Vinhedos, que ainda vai ter muita história pra contar.
Um viva para a Merlot! E um viva especial aos Merlots do Brasil.
Até a próxima taça, Keli Bergamo
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