Eu amoooo os vinhos da Argentina e do Chile e jamais podemos desprezar o papel importantíssimo que eles tiveram (e ainda tem) para que os brasileiros pudessem começar a consumir essa bebida tão querida.
A questão é que o mercado está cheio do mesmo. Vemos muitos vinhos parecidos e muita gente tomando sempre a mesma coisa…. Como eu sempre digo: é preciso inovar, arriscar, viajar por novas sensações…. E por isso hoje a dica é para sair dos tradicionais desses dois países. Deixa a Malbec e a Cabernet Sauvignon um pouquinho de lado e explorar novas possibilidades:
Cabernet Franc da Argentina: Além de ser a uva que mais cresce em área plantada, ainda dá vinhos muito sedosos, com boa acidez, mais leves que os elaborados com cabernet sauvignon…. Fáceis de beber e menos cansativos que aqueles malbecs super compotados e cheios de madeira. Há vários no mercado… Adoro o Pulenta (Da Grand Cru), O El Enemigo (da Mistral), mas um dos mais surpreendentes que provei foi o Desquciado, 2016, importado pela Mar & Rio e que custa na faixa de R$90,00. Bem equilibrado, de corpo médio, frutas vermelhas, tabaco e um tostadinho delicioso no final. Para comprar basta entrar em contato com a importadora pelo telefone: 17-3512-7300 e falar com o sommelier Camilo, que providenciará o envio a você!
Carignan do Chile: Essa uva é um capítulo a parte… Já foi renegada, injustiçada…Quase uma heroína de novela mexicana. Aliás, escrevi sobre isso aqui no site. Além de ser uma uva diferentona, ainda faz bem o papel para quem curte um vinho encorpado para acompanhar pratos mais robustos. Com o projeto VIGNO (no link explico tudo sobre ele), as regras para produção com essa uva proporcionaram vinhos macios, equilibrados e ao mesmo tempo potentes. Vale muito a pena provar. E o melhor? Não são caros. O último que provei foi o Cordillera, da Miguel Torres, que custa cerca de R$100,00.
E aí? Ficou curioso? Prove e depois me conte!
Até a próxima taça, Keli Bergamo