Dizem os vinhateiros toscanos que, ao compartilhar um copo de Vin Santo, descobre-se mais do que um maravilhoso vinho de sobremesa, pois ele abre as portas para a amizade abençoada e duradoura.
De produção muito pequena, o Vin Santo tem um método próprio de elaboração. A prensagem das uvas parcialmente passificadas (trebianno, malvasia e grechetto) se dá na primavera seguinte à safra e seu envelhecimento tradicionalmente ocorre em pequenos barris e em contato com a madre, que é a levedura remanescente do lote anterior. Atualmente alguns produtores não mais usam essa técnica, envelhecendo o vin santo em barricas, de forma mais tradicional.
A verdade é que este vinho que relembra frutas secas, mel e um pouco de especiarias doces é uma preciosidade toscana. E vai muito bem com os biscoitinhos de amêndoas (cantuccini) que são mergulhados nele, numa tradição deliciosa.
Este é da @roccadellemacie e era importado pela @decanter_vinhos . Há alguns outros muito interessantes disponíveis no mercado brasileiro.
Até a próxima taça, Keli Bergamo