Estamos mais habituados aos espumantes elaborados pelo método tradicional (champenoise) ou charmat, mas você sabia que – como o próprio nome já diz – o método ancestral foi o que provável e acidentalmente originou os espumantes?
O método ancestral consiste em engarrafar o mosto ainda não totalmente fermentado.
Neste método não há adição de açúcar e leveduras, não há adição de licor de expedição (dosagem de açúcar) e nem dégorgement (expulsão dos sedimentos). É o método utilizado originalmente para o Blanquette de Limoux, espumante da região do Languedoc.
Esse processo potencializa mais os aromas, sabores e também deixa o espumante mais robusto, com perlage mais denso e vivo.
No Brasil estamos começando a redescobrir essa técnica e provei alguns bons exemplares como o rosé de Pinot Noir do Vilmar Bettu e o elaborado com a uva Trebianno pelo enólogo Alejandro Cardozo e que ainda está em fase de testes para lançamento.É ou não de dar água na boca?Você ja acessou a fan page do blog? Curta no Facebook, lá tem um vídeozinho mostrando como essas borbulhas do ancestral são poderosas. Siga também pelo Instagram: @kelibergamo