O caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo trouxe hoje boas dicas de como escolher bons vinhos com o dólar altíssimo, ressaltando que não é preciso deixar esse prazer de lado só porque a grana tá curta. E é pensando nisso que apresento dois vinhos bem simpáticos a vocês hoje, e vou começar contando como eles nasceram:
A centenária bodega espanhola Hijos de Antonio Barceló, tradicional produtora desde 1.876 criou em 1.973 uma marca de vinhos mais simples, porém de extrema qualidade, chamada Peñascal.
Peñascal foi responsável por umas das principais revoluções do vinho espanhol, popularizando o consumo do vinho de qualidade e garantiu seu lugar na história, principalmente, por ter criado as garrafas em forma de lágrima que conquistaram o mundo com seu visual inovador.E foram elas que me chamaram atenção… Comprei logo o branco e o tinto e agora conto a vocês minhas impressões:
O branquinho é elaborado com Verdejo, uva que dá origem a vinhos frescos, com toque herbal e com boa acidez. Acompanham bem um peixinho branco, uma salada ou aperitivos mais leves. Harmonizei com bruschettas de tomate e manjericão e ficou delicioso.
O tinto é elaborado com Tempranillo. Comecei a prová-lo sem decantar e o senti um pouco ácido, escondendo suas outras características. Depois de um tempo na taça ele melhorou muito, perdeu esse excesso inicial e deu lugar à especiarias, frutas negras e apenas toques balsâmicos. O provei com alguns embutidos, mas também vai muito bem com um cordeiro assado. Recomendo ao menos uma aeração antes de degustá-lo.
Super achado, né?! Vale até garantir uns branquinhos para quando o verão voltar!