Capriche no sotaque italiano e repita: Falanghina!!!!!
Essa era mais uma uva que eu conhecia na teoria e não na prática, mas na última semana tive a oportunidade de degustá-la, o que imediatamente a levou ao rol de minhas favoritas.
Provei às cegas, a convite de uma amiga queridíssima “brasiliana” e já com o aviso: esse é o vinho favorito da Camilla, uma amiga em comum italiana.
De cara apostei num Greco Di Tufo pela mineralidade… Mas ele era – embora menos robusto que o Greco – mais pedregoso, mineral…
Dá uma dica, Gabi?? E Ela…É Sul… A região começa com B….
Ai que difícil… Não sei… Só sei que amei!! Vou dar mais um gole…
Falaghina (caprichando no sotaque), região de Benevento, lá na Campania, Sul da Itália!
Pelo que pesquisei quase não temos vinhos dessa uva nas importadoras brasileiras, achei um só na Wine, mas fica a dica para quem estiver indo para a Itália.
Sobre o vinho: Como eu disse, pedregoso de tão mineral ( isso se deve ao seu cultivo em solo calcário-argiloso, informação que o amigo do MondoVinho me repassou, pois antes constava equivocadamente como vulcânico), aromas de flor de laranjeira e na boca, além de frutas como pêra,um final salgadinho delicioso.
Harmoniza com antepastos, saladinhas e queijo de cabra.
Obrigada por dividir esse comigo, Gabi!
2 comentários
Olá Keli,
Que bom que gostou da falanghina! É a uva branca que mais tenho tomado na minha vida (pois sou de lá mesmo) e realmente é uma pena que não tenha muitos exemplares por aqui. De qualquer forma tem alguns na Mistral (Mastroberardino), na Decanter (Villa Raiano), Cantu (Terredora), Grand Cru (Villa Matilde).
Permita-me apenas uma pequena correção: a área do Sannio (justamente Benevento, que vc citou) fica distante do Vesuvio e tem solo calcário-argiloso, de qualquer forma muito rico em minerais que você encontrou na taça. Já para solo vulcânico tem que provar as denominações ‘’Falanghina del Vesuvio’’ e ‘’Falanghina dei Campi Flegrei’’, onde pelas peculiares condições existem vários casos de falanghina cultivada a pé franco (caso raríssimo na Itália). Para estas denominações realmente não tenho encontrado ainda nada por aqui, mas estou fechando uma representação com umas vinícolas de lá, que espero trazer para o Brasil em 2016.
Um abraço e parabéns pelo blog!
Muuuuuuuito obrigada pelo comentário…Não achei os Falanghinas que citou no site das importadoras, só Grecos – que amo – na Grand Cru e Decanter, O da Mistral está esgotado infelizmente… Vou fazer a correção quanto ao solo, agradeço pela ajuda. Não havia provado essa uva, até imaginei que fosse a Greco de início. É sem dúvida o tipo de branco que gosto. E conte comigo se conseguir trazer mais exemplares para o Brasil. Serei fiel consumidora. Grande abraço. Keli
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