Antônio Maçanita não faz questão alguma de se enquadrar em um conceito massificado de vinhos e é ainda um exímio pesquisador e defensor das tradições alentejanas.
Como se sabe, o Alentejo, embora conte com registros históricos antiquíssimos relacionados ao vinho, organizou e legislou sua produção há poucas décadas e, neste movimento recente, acabou por atropelar algumas tradições que Maçanita faz questão de valorizar. A procura do que é natural da região, das castas tradicionais e das técnicas praticadas pelos ancestrais, conduz seus vinhos a um outro Alentejo, que comunica passado e presente.
Fita Preta foi seu primeiro projeto e representa sua leitura sobre a região do Alentejo com foco nas castas tradicionais e em um perfil jovial porém com muita identidade. Maçanita usa processos pouco interventivos, estágio parcial e curto em madeira e cuidados precisos de viticultura que garantem o perfil mais fresco e equilibrado de seus vinhos.
O Ancestral é, para Maçanita, uma releitura do puro branco alentejano. Um corte de castas tradicionais e quase extintas provenientes de vinhas velhas (Alicante Branco, Arinto, Rabo de Ovelha, Roupeiro) em um vinho de muito frescor, nuances de cítricos amarelos e flores secas que complexam seus aromas, uma boa untuosidade em boca e um final longo e prazeroso. Um vinho intrigante e ao mesmo tempo fácil de agradar e harmonizar. Perfeito para peixes grelhados, bacalhau, mariscos e carnes brancas.
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Até a próxima taça, Keli Bergamo