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A classificação de 1855 reconheceu os méritos de Duhart-Milon, classificando-o como o único vinho quatrième em Pauillac. Embora já fosse considerado o 2o vinho de Lafite, a família Rothschild comprou o propriedade apenas em 1962 e Duhart-Milon consistia então em 110 hectares, dos quais apenas 17 eram vinhas. Em seguida, realizaram-se grandes projetos de construção no vinhedo: drenagem, replantio, compra de lotes contíguos e reintegração do vinhedo por meio de lotes comerciais. Novas adegas e salas de cubas foram instaladas. De 1973 a 2001, as vinhas aumentaram de 42 ha para 71 ha.
Consolidado como um dos grandes vinhos de Bordeaux, também mostra singularidade em seu Second Vin, cujos anos lhe fizeram bem, com acidez vibrante, taninos muito sedosos, frutas secas e ervas que lembram sálvia e tomilho emoldurando este excelente exemplar.
Sobre o Second Vin: Ter um segundo vinho no Château é algo relativamente recente em Bordeaux. O professor Émile Peynaud foi um dos maiores incentivadores dessa prática, justificando que, com o segundo vinho, além de giros comerciais relevantes aos produtores, também ficaria ainda mais valorizada a excepcional qualidade de seus Grand Vins. Hoje a maioria dos Châteaux possui um 2o e até um 3o vinho, o que viabilizam o conhecimento sobre o estilo e potencial da casa a um menor custo.
Os vinhos do Château Duhart-Milon, bem como todos os demais da família Rotschild você encontra no @edega_vinhos .
Até a próxima taça, Keli Bergamo